Desde o início da pandemia os golpes pela internet vêm aumentando cada vez mais, além de diversificar nas formas de aplicação. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os golpes virtuais cresceram 70% durante a pandemia, principalmente em tentativas de e-mails com vírus e links que levam a sites falsos para obter informações privadas. Essas tentativas de golpes virtuais na pandemia de covid-19 cresceram significativamente no Brasil. Segundo a empresa de segurança digital Apura Cybersecurity Intelligence, o nosso país teve os maiores casos de phishing no mundo. Para quem ainda não conhece, esse crime acontece por meio de tentativas para enganar as pessoas afim de que elas compartilhem informações e dados confidenciais, como números de cartões de créditos e senhas. Além disso, vale destacar que o golpe costuma ser aplicado por e-mails e mensagens com links maliciosos falsamente atribuídos a grandes organizações.
Além do phishing, dados da Apura Cybersecurity Intelligence mostram os crimes mais comuns. Os que tiveram mais destaques foram; a criação de perfis falsos (28,9%), manipulação de dados bancários (19,8%) e o vazamento de cartões de créditos (15,1%).
Uma ferramenta que mudou a política de privacidade, favorecendo o aumento de golpes, é o aplicativo de conversas WhatsApp. Em 2016, o app passou a compartilhar informações dos usuários com o Facebook, do mesmo grupo econômico e também proprietário da ferramenta. Uma nova mudança nos termos veio e, a partir do dia 15 de maio, o aplicativo passou a compartilhar dados também com os parceiros do Facebook, provocando reações não só entre os usuários, mas também entre autoridades de proteção de dados e entidades europeias. Uma das medidas que poderá minimizar os vazamentos de dados e, por consequência, a variedade de golpes, é a inserção da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Mas além disso, há diversos cuidados em nosso dia a dia que podem evitar demais golpes. Para você evitar esse tipo de ameaça, hoje trouxemos algumas dicas, como:
- Não abrir links desconhecidos enviados por SMS, WhatsApp, e-mail ou mensagem em mídias sociais, mesmo que o remetente seja alguém conhecido.
- Não fornecer, em hipótese alguma, informações pessoais em sites ou aplicativos estranhos.
- Trocar as senhas periodicamente, de preferência a cada três meses, evitando referências óbvias (como data de nascimento ou número de telefone).
- Atualizar sempre os sistemas operacionais – o mesmo vale para firewalls e antivírus.
- Verificar sempre o remetente ao receber e-mails, mesmo os enviados por alguém conhecido. Todos devem ser vistos com cautela, principalmente quando o campo “Assunto” tiver um tema polêmico ou apelativo.
Seguindo essas dicas a sua privacidade já estará mais segura!